terça-feira, 23 de setembro de 2008

I PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) de 1968 a 1973

Em fins da década de 60, mais precisamente no período de 1968 a 1973, o Brasil vivia uma situação econômica confiável. Decorrente de reformas ocorridas nos anos anteriores e condições internacionais favoráveis, o país ingressou numa sequência de anos marcados pela estabilidade e pelo crescimento acelerado da economia.
Em 1969, o presidente Emílio Médici subia ao poder implantando o I PND (Plano Nacional de Desenvolvimento). Esse plano tinha por objetivo recnstruir e modernizar as instituições públicas e privadas investindo em infra-estrutura e dar continuidade ao acelerado crescimento que o Brasil vinha prospectando. De acordo com o governo, a busca do crescimento devia processar-se com maiors participação do setor privado¹. Mas o principal objetivo, de fato, desse plano era o de levar o Brasil à categoria de país desenvolvido.²
A fim de alcançar esse patamar, o governo Médici concentrou o polo gerador do desenvolvimento nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, partindo do princípio de que esta região seria capaz de assegurar a expansão das indústrias. O governo realizou, ainda, empréstimos de capital extrangeiro para investí-los nas instituições e importar tecnologia para aplicr nas indústrias. Nascia assim, a dívida externa brasileira.
Com essas medidas, o país alcançou resultados formidáveis a curto prazo. A taxa média de crescimento situou-se acima dos 10% a.a. chegando a 14% em 1973, enquanto a taxa de inflação permaneceu entre 15 e 20 %¹.
Apesar, da crise do petróleo nessa época, o Brasil passou de 15º para 8º lugar entre as maiores economias do mundo e as expostções elevaram-se em 174% entre 1971 e 1974², caracterizando excelentes resultados do I PND, implantado pelo governo Médici.

Bibliografia

1 – VASCONCELOS; GREMMED, TANETO Junior. Economia Brasileria Contemporânea. 3ª ed. Ed. Atlas
2 – FURTADO, Milton Braga. Síntese da Economia Brasileira. 7ª ed. Livro Técnico e Científico Editora

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